(...)
Os poemas não se escrevem: vivem-se.
Há um poema a cada boca que se beija. Há um instante de génio a cada
instante em que um humano é feliz. E todos os instantes são geniais –
porque todos os instantes são felizes. Todos os instantes são "
felicizáveis": passíveis de serem transformados em felicidade. Todos os
instantes – é por isso que a medição de instante existe (é por isso,
até, que a própria denominação de instante existe) – são para ser
felizes. A felicidade é um instante, sim. Todo o instante. A todo o
instante há um motivo para a felicidade. Até porque a única felicidade é
a que não tem motivo.
Os poemas não se escrevem: vivem-se.
Há um poema a cada boca que se beija. Há um instante de génio a cada
instante em que um humano é feliz. E todos os instantes são geniais –
porque todos os instantes são felizes. Todos os instantes são "
felicizáveis": passíveis de serem transformados em felicidade. Todos os
instantes – é por isso que a medição de instante existe (é por isso,
até, que a própria denominação de instante existe) – são para ser
felizes. A felicidade é um instante, sim. Todo o instante. A todo o
instante há um motivo para a felicidade. Até porque a única felicidade é
a que não tem motivo.
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