criança interior
Para me perceber. Para perceber a repetição de algumas histórias que decididamente não seriam acaso.
Depois de duas separações, por razões em tudo semelhantes. Depois de ouvir frases iguais de pessoas distintas, tive mesmo que acordar. A única pessoa em comum era EU. Apenas EU.
E assim começou o meu caminho, em 2007!
Tanta coisa!
Tantas terapias, formações, encontros, desilusões. Quanta Luz e quanta Sombra.
Os que encontrava neste caminho diziam ser uma estrada sem fim. E eu sorria “Pode ser que não seja assim tanto”. Era a minha inexperiência e o meu desconhecimento de mim a falar, ou melhor, a pensar.
Em 2019 descobri as Constelações familiares e “cheguei a casa”. Um mergulho profundo nesta estrada inacabada, mas o mergulho mais consciente de todos.
Trazer esta CONSCIÊNCIA sistémica para a minha Vida permitiu-me alcançar a aceitação que há tanto desejava.
Toda aceitação implica uma rendição, mas quando nos rendemos e aceitamos, tudo, mas tudo mesmo, adquire contornos diferentes.
Quem me conduz e conduziu neste processo (*), diz com a doçura que a carateriza, que “atraímos para nós todas as experiências necessárias até despertarmos para o que efetivamente nos trouxe aqui. E que fomos nós que decidimos assim. Numa altura onde estávamos muito mais conscientes e conectados com a nossa essência”.
Esta viagem cheia de apeadeiros é o que hoje me move.
No trabalho diário que me apaixona, constato o sorriso de todos os que aceitam mergulhar e aprender a SER. “porque todos vimos como a semente” (*) Maria Gorjão Henriques
As crianças da foto são “as minhas CRIANÇAS”. As que acolhi, olhei, abracei, e integrei no (meu) sistema.
As que visito sempre que preciso, e as que me fazem acreditar que todo o trabalho começa aí.
O trabalho da criança interior, o acolhimento, este olhar para o sistema de um lugar que é o nosso, confere a força que precisamos para a VIDA.
Diariamente acompanho algumas pessoas. Algumas insatisfações e revoltas. E sabem o que vejo todos os dias? Que é aqui o ponto de partida.
Aceitação. Amor próprio. Relacionamentos. Tudo pode mudar quando olhamos para as nossas CRIANÇAS e assumimos o adulto que somos!
Como estão as Vossas CRIANÇAS?
(*) Maria Gorjão Henriques
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